Continuo me surpreendendo com as leituras edificantes do livro A Boa Nova de Humberto de Campos e psicografado por Francisco Candido Xavier. O capítulo do dia é o 7 :" A luta contra o mal".

Por que motivo o Pai maior com seu infinito poder não expulsa os "demônios" malfazejos e liberta todos os homens? Por que Jesus, dotado de grandioso poder moral não converteu todos os inimigos e implantou o reino de Deus nos corações de todos?

Nossa mente ainda muito presa ao imediatismo e muito longe de entender os desígnios do Pai celeste, não seria capaz de entender sozinha os propósitos divinos. Diante disso, esse capitulo vem nos oferecer um banho de JUSTIÇA e misericórdia, porque Jesus e o Pai maior tendo poder para isso, mas não convertendo todos os iguinorantes de uma vez, demonstram imensa justiça e respeito com o livro arbítrio do próximo. Porem, não abandonam, dando como salvação o evangelho e a Lei do Progresso, pela qual todos nós um dia atingiremos a perfeição possível.



“-Voltamos, assim, ao início das nossas explicações - retrucou Jesus-, pois, para isso, necessitas da edificação do reino do âmago do teu espírito, sendo este o objetivo de tua vida”. Só a luz do amor divino é bastante forte para converte uma alma à verdade. Já viste algum contendor da Terra convencer-se sinceramente tão-só pela força das palavras do mundo? As dissertações filosóficas não constituem toda a realização. Elas podem ser um recurso fácil da indiferença ou uma túnica brilhante, acobertando penosas necessidades. O reino de Deus, porém, é a edificação divina da luz. E a luz ilumina, dispensando os longos discursos. Capacita-se de que ninguém pode dar a outrem aquilo que ainda não possua no coração. Vai! Trabalha sem cessar pela tua grande vitória. Zela por ti e ama a teu próximo, sem olvidares que Deus cuida de todos. ''

Pelo espírito Humberto de Campos e psicografado por Francisco Cândido Xavier.




                                             
                                           Todos Irmãos                


Numa noite, bem tranqüila, os olhos de Tadeu o mestre fitou.

O que fazeis de tua vida, lhe perguntou.

O discípulo, muito amado, tomado de emoção

Quero o reino de Deus, em meu coração.



Mas se o reino, tu desejas, por que cobrastes do irmão.

Sede justo e ponha o amor em ação.

Mas senhor me perdoe, mas maus espíritos o são

Como posso tratá-los como irmãos.



Hó Tadeu, o que falastes, são também criação

Do pai maior, nosso Deus, merecem perdão.



Hoje maus, amanha bons, assim se dá a evolução.

Somos todos iguais, em busca de redenção.

Discípulo do Evangelho não combate o mau com igualdade

Sedes humilde, salvará no futuro toda humanidade.



                                                                   Marcus Castro.

Ao cair da noite de ontem, me deitei e ajeitei uma almofada para que pudesse fazer uma leitura. O livro escolhido era A Boa Nova de Humberto de Campos e psicografado por Francisco Candido Xavier. No capitulo 2, há a narração de uma visita de Isabel, mãe de João Batista, à casa de Maria de Nazaré. Ao realizar a leitura atenta, fui tocado de grande emoção e um estado de êxtase ao conseguir visualizar mentalmente Jesus e João naquele tempo remoto. O grande poeta do amor ao lado do seu grande discípulo, meditava em perfeita harmonia com a natureza reluzente que dançava a sua volta.



"Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos.De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto.Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança.Ante seus olhos surgiram as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante de Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas...Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo.'' Humberto de Campos, psicografia de Francisco Candido Xavier.

                        João Batista.

Ao por do sol majestoso e brilhante

Os raios vespertinos banhavam de luz seus semblantes

Ondas de amor percorriam os vales e cumes

Preparando a rede para a pesca do sublime cardume.



As duas crianças de almas milenares

Davam inicio ao exercíto do Bom-Combate

A espada do evangelho se unia ao escudo do conhecimento

E os combatentes do amor aguardavam o seu recrutamento.



João atento admirava ao longe a paisagem

E se revestia com a armadura da verdade

Mais tarde essas terras seriam abençoadas com a sua passagem

Agora revestido de peles e sustentado por mel selvagem



João, a materialização da divina verdade.

Diante de Jesus suas imperfeições calaram

Entre todos eles partirá primeiro

Exercendo a gloriosa preparação do caminho verdadeiro.



                                                               Marcus Castro.